Ao falarmos em “estilos de aprendizagem” estamos a nos referir à teoria da aprendizagem de Gardner que parte da ideia de que os indivíduos têm diferentes maneiras de "perceber" e de "processar a informação" o que implica diferenças nos seus processos de aprendizagem. Cada pessoa usa um método, um estilo, para adquirir conhecimento, aprende do seu modo pessoal e único. Isso ajuda a explicar os motivos ou razões de um professor ter que trabalhar com diferentes métodos, assim atingirá com mais facilidade todos os alunos. O estilo refere-se ao modo individual de aprender do aluno – e até do professor. Afinal, o professor também tem seu estilo de aprender e de ensinar, a diferença é que este por imposição da profissão precisa estar aberto aos diversos estilos de aprendizagem demandados por seus alunos. Quando um aluno apresenta um déficit na aprendizagem cabe ao professor inicialmente identificar seu estilo de aprender, pois ser "fraco" em um estilo, não significa que o aluno não tenha a capacidade de aprender. Isto simplesmente quer dizer que algumas abordagens não serão muito eficientes para que este aluno se adapte a este tópico, matéria, ou capacitação. Assim, a resposta é oferecer diversas e diferentes oportunidades de exercitar o estilo no qual o aluno é mais forte, como também ir trabalhando aos poucos em outros estilos para estimular seu potencial de crescimento. No entanto para assegurar melhores resultados durante seu aprendizado e desenvolvimento pessoal, é recomendável uma atuação mais efetiva e direta em cima do estilo predominante e não a insistência na massificação que só resultará em fracasso e baixa auto-estima do aluno.
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